Polipectomia
Exames e Procedimentos
Os pólipos do trato gastrointestinal (esôfago, estômago, intestino delgado e grosso) são lesões elevadas que acometem a camada superficial interna (mucosa) dos órgãos. São facilmente vistos e removidos durante um exame endoscópico.
Preparo intestinal adequado para a realização da colonoscopia, jejum de 8 horas para o exame de endoscopia alta, aparelho com uma boa imagem e médico endoscopista proficiente na técnica são variáveis importantes para o sucesso diagnóstico dessas lesões polipoides.
Os pólipos, do ponto de visto histológico, podem ser de células normais (hiperplásicos), de células inflamatórias, de células tumorais benignas (adenomas) e por fim de células tumorais malignas (carcinomas).
Os adenomas com o passar do tempo podem progredir para carcinoma (tumor maligno). O médico endoscopista consegue, através da colonoscopia, mudar essa história natural, evitando essa transformação, removendo o tumor benigno precocemente através da polipectomia com pinça de biópsia ou alça de polipectomia. A técnica consiste em excisar a lesão por completo para posterior análise anatomopatógica. Em lesões grandes utiliza-se cautério com o intuito de prevenir sangramentos no momento da ressecção.
Infelizmente os pólipos não geram sintomas. São de crescimento lento, porém traiçoeiros por não produzirem qualquer tipo sinal de alerta ao paciente. Sangramento, anemia, dor, são sintomas muito raros de acontecer. Por isso, a prevenção primária é tão importante.
Todos os pacientes assintomáticos com idade de 45 anos devem fazer Endoscopia Digestiva Alta e Colonoscopia. Quando apresentam algum fator de risco como história familiar positiva para câncer do trato digestório ou mama ou obesidade ou histórico prévio de pólipos, antecipamos o exame para os 40 anos de idade.